quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Hospital de Clínicas

Super aventura ontem após postar aqui.

Eu ya estava com dor de garganta havia muito tempo. Mas nao procurei ajuda. Quando terminei de escrever aqui, voltei ao albergue e me deitei no sofá para ver um pouco de tv. Eis que me vem um fortíssimo espirro. Ao olhar minha mao percebi uma presença desagradável de sangre. Muito. Corri ao hospital mais próximo, que como um bom hospital público latinoamericano, nao tinha um otorrino de plantao. Tive qu ir entao ao Hospital de Clinicas, muito longe e assim como o de Sao Paulo, integra a Universidade pública. Um prédio gigantesco, enorme mesmo, muito velho, com uma cara absurda de Alcatraz, e o pior de tudo: já era bem tarde, umas 11 da noite, e hospital completamente vazio. Nem pacientes nem médicos, nem enfermeiras. Quase ninguém. Eu caminhava por escadas intermináveis e nao encontrava nenhuma alma (viva). Enfim cheguei a um balcaozinho onde estava uma enfermeira, no telefone pedindo um lanche, que com toda a boa vontade típica de um funcionário público me encaminhou à sala do otorrino de plantao. Me examinou de forma bem investigativa e atenciosa, típico tambem dos médicos do serviço público. Enfim, Amidalite Hemorrágica... Que lindo. Logo associei o revés à proximidade de Leonardo de Sá Miranda. Mas isso é apenas a superstiçao que rege a humanidade.

Por fim voltei ao albergue e passei a noite conversando com um gaúcho e uma colombiana. Resultado: Metemos pau nos Yankees a noite inteira atá as 7 da mañana.
Experiencia única.

Amanha me mudo de San Telmo. Triste, mas volto em Marzo. Vou passar apenas Febrero na Recoleta. Chique. Marzo volto a San Telmo e por aqui me quedo até dezembro.

Bom, por ahora é isoo

Saudades de todos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Primeira postagem.

Quase três semanas na Argentina...

Buenos Aires me recebeu com sol... hahahahahahaha NEM!
Enfim, após um curto período contando com a presença de Leonardo de Sá Miranda e Ana Carolina Moreno, fiquei apenas com a grandiosa companhia de Anjinho, vulgo Ricardo Rocha. Ele conheceu a cidade perfeitamente. De cabo a rabo.

Encontrei minha querida amiga Laura e conheci sua amiga Luiza, outra pessoa maravilhosa. Dançamos Cumbia a beira do Rio de la Plata. Fantástica experiencia antropologica em uma balada porteña.

Depois eles se foram. E fiquei a mercê dos gringos presentes no albergue. Por sorte, conheci duas fantásticas chilenas. De novo. Além de suecas, sudanesas, estadounidenses e argentinas, claro.

Aí fui pra Santa Clara del Mar, encontrar minha família argentina. O problema: havia um festival de cerveja artesanal na cidade. Resultado: André Borracho. Fui várias vezes a Mar del Plata, sempre mantendo contato com as chilenas, e agora estou de volta a Mi Buenos Aires Querido.

Talvez eu vá passar o carnaval no Uruguay. Com quem? Chilenas.
Bom, por enquanto é isso.
Saudades de todos.

Aí vai a letra de uma música cujo tema sao os desaparecidos durante a ditadura aqui na Argentina.

Charly Garcia - Los Dinosaurios
Los amigos del barrio pueden desaparecer
los cantores de radio pueden desaparecer
los que estan en los diarios pueden desaparecer
la persona que amas puede desaparecer.

Los que estan en el aire pueden desaparecer,
los que estan en el aire.
Los que estan en la calle pueden desaparecer,
en la calle.
Los amigos del barrio pueden desaparecer,
pero los dinosaurios van a desaparecer.

No estoy tranquilo, mi amor
hoy es sabado a la noche
y un amigo esta en cana.
Oh! mi amor,
Desaparece el mundo...

Si los pesado, mi amor,
llevan todo ese monton
de equipaje en la mano
Oh! mi amor
yo quiero estar liviano.

Cuando el mundo tira para abajo
es mejor no estar atado a nada,
imaginen a los dinosaurios en la cama.
Cuando el mundo tira para abajo
es mejor no estar atado a nada,
imaginen a los dinosaurios en la cama.